Apesar, de passar muitas vezes por aqui... nada tenho registado. Peço desculpa.
Depois do ultimo post em Abril, comecei a perceber o que ia acontecer e deixei o desanimo tomar conta de mim. Esse desanimo traduziu-se também na falta de motivação para escrever.
O meu filho chumbou! Lamentei e chorei mas depois tive que voltar a arregaçar as mangas e traçar um plano para o futuro.
Esse plano passou pela mudança de escola. Fiz pesquisas, falei com a diretora do agrupamento e pareceu-me que a transferência era a melhor opção.
Decisão validada!
Ao inicio o nosso filho ficou renitente mas depressa entendeu que poderia ser um novo começo. Expliquei-lhe que esta era uma melhor escola, com recursos diferentes e onde me tinham garantido que acreditavam nele e o iam apoiar.
Percebi que se sentiu feliz e motivado. Fiquei contente!
Vieram as férias, tudo sem stresses. Grande desenvolvimento pessoal. Reforço de responsabilidades.
Começamos a ver um adolescente diferente, a auto-estima a aumentar. Não sei descrever... só sei que me fez sentir bem.
E, o inicio do ano escolar... Além de ter tido que comprar TOOOODDDDDOS os livros novamente, nem um deu para aproveitar, pois como mudou de agrupamento os livros foram todos diferentes. + de 300eur.... (Filho, por favor não chumbes novamente. Cada vez que me lembro disto até fico azul).
O que posso dizer? Correu tudo bem. Integrou-se muito bem, já conhecia alguns colegas de outras andanças, foi bem recebido e está feliz.
Até agora ainda não houve um unico recado, uma reclamação, um telefonema da DT. Faz os trabalhos de casa todos, não se esquece do material, parece-me que se está a dar bem com os professores.... Não sei o que diga. Confesso que até tenho medo de estar a ser muito positiva e de alguma coisa correr mal. Mas será que não mereço esta leve sensação de PAZ?Acreditar que é possível?
Vou tentar passar por aqui com mais frequência e espero continuar com boas notícias. Se não houver boas, partilharei as menos boas.... com a certeza de que aqui estou para trabalhar, aprender e apoiar o meu filho.
Abraço